Cooties é um filme independente misturando horror e comédia. Dirigido por Cary Murnion e Jonathan Milott e  escrito por Ian Brennan e Leigh Whannell. Tem como elenco principais:  Elijah Wood, Alison Pill, Rainn Wilson, Jack McBrayer e Jorge Garcia. O filme teve sua estréia mundial no Festival de Cinema Sundance em 18 de janeiro de 2014. antes de ser lançado em 18 de setembro de 2015 em um lançamento limitado em DVD pela Lionsgate Premiere.

Cooties é uma comédia de horror bem sucedida. Gostei de "Cooties A Epidemia". É uma comédia de horror divertida, segura e de fácil digestão. Foi uma ótima ideia, crianças zumbis e muitas risadas que ficou a um passo de se tornar um clássico cult. Com pitadas de comédia o filme funciona bem, tem seu terror, até um pouco de gore e piadas sacaneando Elijah Wood e o fato dele ser pequeno, como um hobbit.

Assim que comecei a assistir o filme achei uma zoeira, principalmente como as crianças são contaminadas e se tornam zumbis. Aí eu me perguntei: Se o nome do filme é "Cootis A Epidemia" porque as crianças foram contaminadas por "nuggets"? Cadê os Cootis??.  "Dããããã!!! Acho que estou comendo muito "Nuggets de frango da Sadia", Heheheeheh". O  filme é diversão garantida, regada a sangue, violência e nuggets de frango, e relacionado com os cooties. Simples e meio bobo, mas funciona. "Cooties a Epidemia" é um bom entretenimento, os climas das piadas é tão superior ao terror, a ideia de ter que matar crianças para sobreviver rende um bom enredo e possibilidades dramáticas para os personagens. Cooties satiriza os filmes de zumbis parodiando esse subgênero se transformando em um filme de  Zumbilândia infantil.

Na trama. Clint Hadson (Elijah Wood) é um escritor frustrado que retorna à sua cidade natal. Na sugestiva cidade de Fort Chicken. Illinois, e precisa trabalhar como professor substituto para se sustentar, enquanto não termina seu primeiro romance. Nesse emprego, ele reencontra seu amor de infância, Lucy (Alison Pill), que namora atualmente com o desleixado professor de Educação Física Wade (Rainn Wilson), formando assim o conflito amoroso da trama. Os derivados de frango são a principal fonte de renda da cidade. Porém, práticas condenáveis de manipulação dos bichos acabam contaminando um lote de nuggets que é despachado e servido nas escolas de educação básica da região. Quando Shelly, aluna da quarta série (Que agora somos obrigados a chamar de 4ª Ano. Rssss......*), consome um destes nuggets, acaba doente e coberta em feridas. Se transformando em uma pequena zumbi. E durante a aula, Shelly, que está sofrendo numerosos sintomas, brutalmente arranca a mordidas um pedaço do rosto de seu colega de classe Patriot (Cooper Roth), que passa a se comportar de maneira feroz e manifestar os mesmos sintomas de Shelly. Quando se descobre que a infecção se espalha entre as crianças através dos ataques, como piolhos (aqui entra os Cooties do título original), é tarde demais para reagir. Então, o que parecia ser mais um dia normal de aula, se transforma num pesadelo para os professores. A partir daí, a epidemia se alastra e o filme ganha aquele argumento clássico do gênero, com pessoas presas em um prédio sitiado, onde a velocidade dos infectados é ampliada com a transformação. Pronto, com o embate formado entre alunos e professores chega a hora de vermos o que Cooties tem para nós. Em uma escola cheia de zumbis infantes sedentos por carne humana e com a politica totalmente pedagógica e educativa do vice-diretor Simms (Ian Brennan) de não permitir celulares na escola, impossibilitando qualquer contato externo, sobreviver e fugir para um lugar seguro é a primeira prioridade. Temos os personagens Clint, Lucy e Wade que se trancam na sala dos professores com os demais membros da equipe que ainda permanecem vivos: Tracy Lacey (Jack McBrayer), Rebbekah Halverson (Nasim Pedrad) e o esquisitão professor de Educação Sexual Doug (Leigh Whannell), e também completam o elenco, Jorge Garcia como o guardinha chapado Rick e Matt Jones como o policial Daves.

E assim é Cooties, com  personagens disfuncionais, que precisam se tornar improváveis aliados até a violência desmedida (contra crianças, cabe o reforço). O elenco faz rir ante sua mera presença e não faz questão de apresentar sutilezas; seu estereótipo é tão escrachado que faz parte do charme do filme. Há a professora certinha, o drogado, a ultraconservadora de direita, o gay enrustido que acaba saindo do armário num momento de tensão, o zelador oriental mestre das artes marciais.Vale aqui ressaltar que o filme faz uma crítica à alimentação das crianças americanas, mas só isso não o salva de ser uma bomba. O longa deixa um gancho para uma continuação. Se isso foi uma piada, foi a melhor do filme. Há um final alternativo. Depois de matar Patriot, eles percebem que estão fora dp perigo e caminhando encontrar um acampamento deserto. Eles se divertem. Clint lança seu romance no fogo e diz a Lucy que ele não é um escritor e diz que ele é realmente um professor. Clint tem um forte sentimento de medo e diz aos outros para se juntar a ele. Eles acham o cadáver do líder, e as outras crianças infectadas os encontram, liderado por Shelly, olhando ainda pior do que nunca, os olhos são ocos e pretos com mais bolhas. Não se sabe o que aconteceu com todos após o encontro.

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