Anjo... Criança...
Criança,
assinala bem,
nessa tua alma inocente,
esses gestos de afago,
esse colo que te conforta,
essa mão forte que te agarra,
essa ternura que recebes,
enquanto esse teu,
sorriso rutila...
E promete-me um dia,
que me os descreves,
nessas tuas sábias palavras,
nesse teu jeito inocente...
Promete-me,
para eu poder recuar,
um dia no tempo...
Criança,
estranhamente,
eu já não me lembro,
do toque desse tempo,
mas sinto-o cá dentro,
presente...
Anjos...