Prisão turca durante a ditadura militar. Uma revelação do maior artista turco, que passou cerca de um terço dos quarenta e sete anos da sua vida que lhe foram atribuídos em prisões e batalhões penais militares, tendo conseguido, entre as suas penas, demonstrar o seu talento sem precedentes em muitos filmes populares, sendo lembrado por seus papéis vívidos em filmes, roteiros de filmes impressionantes, tornando-se um diretor das imagens de maior sucesso do cinema turco.

Curdo por nacionalidade, foi obrigado a carregar o fardo da violência e da opressão ao longo de sua vida, tendo sofrido humilhações e violações de todos os direitos humanos, para que mais tarde, com um grito da alma, perfurasse o público de seus filmes.

Toda a ação do "Muro" acontece dentro de uma prisão turca, onde, por vontade do destino, acontece a vida de uma variedade de pessoas. Prisioneiros, guardas e autoridades. Alienação, isolamento e violência, quanto mais duro e desesperado, mais jovem é o prisioneiro.

Güney concentra-se nos mais jovens, demonstra a impotência dos mais fracos, o desespero da falta de direitos, vivendo na esperança de uma libertação acidental. Vida na prisão, amizade, engano, humilhação - tudo isso em rostos vivos e cenas chocantes não é para olhos tímidos. Numa sugestiva analogia com um campo de concentração - o desafio do realizador às autoridades e ao regime, a acusação de um crime e um apelo à luta...

Baseado em fatos e experiências do próprio diretor Yilmaz Guney como prisioneiro político, este filme conta a história da vida em uma prisão turca em 1981. As condições são muito ruins, especialmente para as crianças da Seção 4, que tentam desesperadamente melhorar a situação em que vivem. entre enviando petições, (tentativas de) fuga e até motim…

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