Um dos maiores clássicos do gênero. Eu, robô reúne nove histórias em que a evolução dos robôs é narrada a partir da figura lendária da robopsicóloga Susan Calvin.
Da desajeitada e muda babá até a complexidade da máquina de comandar o mundo , os contos mostram os obstáculos superados e os problemas enfrentados pelos pioneiros da ciência – homens e maquinas.
Eu, robô traz também uma das mais perenes criações da ficção cientifica, as três leis da robótica, que garantem a autopreservação dos robôs, a obediência deles e, principalmente a superioridade dos humanos. Se as leis são bem conhecidas, a maneira como aparecem e os desdobramentos das histórias seguem a imaginação caprichosa e a técnica narrativa de Asimov, criador de um universo em que máquinas existem á imagem e semelhança dos homens.
Isaac Asimov vive circulando pelo espaço, achando histórias em estrelas e planetas distantes e nos visitando de vez em quando. O que poderia ser só uma licença poética para descrever seu ofício de autor de ficção científica é a mais pura verdade desde que um asteróide foi batizado com seu nome. Poucas honras poderiam ser maiores para um autor do gênero, e Asimov ainda tem outras: recebeu da Associação Americana de Escritores de Ficção Científica o título de Grande Mestre e escreveu quase 500 livros. Eu, robô é parte de uma das três grandes séries de Asimov ? Robôs, Fundação e Império. Retoma uma das personagens principais, a grande roboticista Susan Calvin, e a faz contar, em retrospecto, histórias que resumem a evolução da robótica. A narrativa engenhosa conduz o leitor com um didatismo disfarçado: levados pela imaginação e pelo humor de Asimov, nem nos damos conta da lição de história da robótica que acabamos aprendendo.
Entre a babá da primeira história e a Máquina, com maiúscula, que controla toda a Terra, na última, há ainda espaço para robôs que enlouquecem, que fazem piadas, que lêem pensamentos e até robôs orgulhosos de serem mais espertos do que os seres humanos.. Eu robô também apresenta as três leis da robótica, outro alicerce da ficção científica. De acordo com elas, a primeira obrigação de um robô é proteger seres humanos, a segunda é obedecer às ordens de humanos e a terceira é se proteger. A aparente simplicidade esconde os numerosos conflitos que podem surgir, e servem de mote para mais de uma história. Eu robô foi adaptado para o cinema, e tem previsão de lançamento mundial em agosto.