O filme é uma história sobre um garoto de onze anos que, não aguentando mais a vida no orfanato, foge e faz de tudo para voltar para a sua cidade a procura de sua mãe. Não procurado por ninguém, não esperado pela mãe que queria viver, e não ficar com ele. O garot não se queixa de seu destino, mas tenta enfrentar a vida por conta própria, apesar de ter em mente a existência de um mundo diferente e melhor. Ele encontra sua "casa" em uma barcaça abandonada, grande e velha. Ele faz amizade com uma garota que mora perto de uma casa real e próspera. Esse encontro acidental traz consigo a primeira atração.
Piotr Jagielski - "Mutt"
Agnieszka Nagórzycka - "Bola"
Edyta Jungowska - mãe de "Kundla"
Paweł Wilczak - pai de "Kuleczki"
Janusz Chabior - homem da balsa
Elżbieta Okupska - cozinheiro
Agnieszka Podsiadlik - garçonete
Marcin Sztabiński - "Skinny"
Przemysław Bluszcz - Polícia
Gênero: drama
Data de lançamento: 4 de novembro de 2005
País de produção: Polônia
Idioma: polonês
Duração: 93 min
Direção: Dorota Kędzierzawska
Música: Michael Nyman
Distribuição: Word Cine
Filme com uma mensagem de alerta, principalmente para quem faz filho e joga nomundo sem poder criar e dar educação necessária. É um filme extremamente necessários para todos assistirem que mostra a degradação social, desamparo, descobertas e consequentemente o amadurecimento forçado de uma simples criança. O protagonista Mongrel é de fato encantador, e ao mesmo tempo em que se sente certo pesar por estar na situação em que se encontra, sente-se encantado por suas aventuras, bondade e inocência que só uma criança pode proporcionar. O despreparo que gera posteriormente no abandono de pessoas é algo que já dói mesmo quando não se passa por isso, só de ver já é incômodo.
Sei que uma análise muito mais profunda tem que ser feita a respeito da mãe de Mongrel, e que isso é basicamente uma referência pro que realmente acontece na realidade (não só por parte das mães, evidentemente), mas porra, não tem como não odiá-la.
Aquela cena em que ele divide o pão com o cachorro, apesar de bem sutil, é muito encantadora. É aquilo que dizem: muitas vezes quem menos tem, é quem mais dá.
Em suma, ''Jesten'' é um filme excelente, reflexivo e muito, muito sofrível, esse diálogo em específico, é um dos que mais transparecem isso:
- O que aconteceu com os gatinhos? - Eles afundaram - Como assim? - No rio - Você os afogou? - Quem iria alimentá-los? - Eu poderia ter ficado com todos eles, se soubesse. - É a vida. Quem precisava deles de todo o jeito? - Ninguém precisa de mim também. Por que não me afoga?
Todos nós existimos, infelizmente muitos são invisíveis.