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Matrix: Bem-vindo ao Deserto do Real - William Irwin
Em Matrix Bem-vindo ao Deserto do Real, acadêmicos experientes desvendam a Matrix. Eles decodificam os elementos formadores do filme, a Matrix da Matrix, a matéria-base a partir da qual o filme foi concebido, partindo de uma série de associações fantásticas imersas nesse intrincado trabalho de arte.
Qual pílula você escolheria? A vermelha ou a azul? Se escolher a azul, saiba que sua mente continuará aprisionada, mas… se optar pela vermelha, prepare-se… pois a revelação se fará. Em Matrix – Bem-vindo ao Deserto do Real, acadêmicos experientes desvendam a Matrix. Eles decodificam os elementos formadores do filme, a Matrix da Matrix, a matéria-base a partir da qual o filme foi concebido, partindo de uma série de associações fantásticas imersas nesse intrincado trabalho de arte. Os autores dos textos recorrem a Sócrates, Platão, Aristóteles, São Tomás de
Aquino, Descartes, Kant, Nietzsche, Sartre, Sellars, entre outros filósofos para abordar questões como: O que posso saber? O que devo saber? O que é real? O que é a mente? O que é liberdade, e como a obtemos? A Inteligência Artificial é possível? As respostas a essas perguntas nos levam a explorar muitos dos principais ramos da filosofia, incluindo metafísica, epistemologia, ética, estética, filosofia da mente, filosofia da religião e filosofia política. Matrix é um filme muito mais que filosófico, pois traz simbologias religiosas, teístas, ateístas, gnósticas e agnósticas, unidas em um todo vivo e pulsante. Além disso, convida o leitor a descobrir o potencial latente que há em todos os seres – acreditar em si mesmo, em sua espécie, em superar os obstáculos e vencer a descrença em si e no destino.
Com esta obra, professores seguem a trilha iluminada por seus alunos. Cada autor faz perguntas e dá respostas sobre o significado filosófico do filme. Como sugere o crítico cultural Slavoj Zizek, Matrix é um teste dos borrões de tinta do tipo Rorschach. Nele, os filósofos vêem sua filosofia predileta: existencialista, marxismo, feminismo, budismo, niilismo, pós-modernismo. Escolha o seu ismo e você encontrará em Matrix. Mesmo assim, o filme não é apenas um borrão de tinta gerado aleatoriamente, mas tem um plano definido por trás e intencionalmente incorpora muita filosofia. Cada cena de Matrix é um enigma que nos conduz às mais diversas reflexões e questionamentos. Também nos mostra realidades de um mundo futurista, as quais nos levam a pensar: o mundo ao nosso redor é tão palpável quanto parece? Somos corpos inertes em tanques? Nossos cérebros são ciberneticamente estimulados para criar um mundo de faz-de-conta?… E isso é tudo o que sabemos? Você verá que a escolha é sua e terá de conviver com as consequências por pelo menos o resto de sua vida. Se você decidir tomar a pílula azul, coloque esse livro de volta na estante e reflita: Matrix é apenas um filme? Se optar pela vermelha, leia esta obra e descubra o quão profundo a Toca do Coelho o levará. Este livro nos convida a sairmos do nosso mundo de ilusão e despertarmos para o real. Descubra como e seja o Escolhido.
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